Cardiona – Ingredientes e composição

Quando o assunto é cuidar do coração, não basta seguir fórmulas genéricas. O Cardione vai além: sua composição reúne elementos clínicos e tradicionais, equilibrando rigor científico com sabedoria ancestral. Cada ingrediente foi escolhido a dedo, não só pelo que faz isoladamente, mas como trabalha em sinergia para fortalecer seu sistema circulatório. Vamos desmistificar essa “receita” passo a passo, com detalhes que você não encontra em bulas comuns.

1. Ômega-3: O Lubrificante Natural das Artérias

Dos oceanos gelados para sua mesa: um aliado invisível contra a pressão alta.

Extraído de peixes como salmão e cavala (ou de sementes como linhaça para veganos), o ômega-3 é mais que um “gordura boa”. Imagine-o como um limpador invisível que desobstrui canos: ele reduz a inflamação nas paredes das artérias, aquela irritação silenciosa que pode levar à arteriosclerose. Estudos mostram que pessoas com pressão na fronteira da hipertensão viram reduções de até 5 mmHg no primeiro mês de uso regular.

Mas como? O ômega-3 estimula a produção de óxido nítrico , um gás que relaxa os vasos sanguíneos. É como abrir uma torneira entupida: o sangue flui melhor, sem esforço. E tem mais: ele combate os triglicérides, aquelas moléculas de gordura que viram “bomba relógio” quando em excesso. No Brasil, onde o consumo de peixes de água fria ainda é baixo, o Cardione entrega uma dose concentrada sem cheiro forte ou sabor residual.

2. Extrato de Raiz de Ortiga: O Diurético que Não Deixa o Corpo “Seco”

Um remédio da vovó, mas comprovado em laboratório.

A ortiga, planta que arde ao toque mas cura por dentro, tem um segredo: sua raiz age como um diurético inteligente. Diferente de remédios que “roubam” líquidos sem critério, ela elimina sódio em excesso, reduzindo o volume sanguíneo sem desidratar. É como esvaziar um balão cheio demais, aliviando a pressão sobre as artérias.

Mas não para por aí. A ortiga é rica em ácidos fenólicos , antioxidantes que combatem os radicais livres – moléculas que oxidam o colesterol LDL, transformando-o em placas perigosas. Em Portugal, onde pratos salgados são comuns, o extrato ajuda a contrabalançar o consumo excessivo de sal, protegendo o endotélio (a “pele interna” dos vasos).

3. Óleo de Espinheiro-Alvar: O Tônico do Coração dos Antigos

Uma farmácia natural em cada gota.

Conhecido como “espinheiro branco”, essa planta é usada há séculos na Europa rural para tratar palpitações e falta de ar. Seu óleo concentra flavonoides proantocianidinas , compostos que agem como um “relaxante muscular” para as artérias. Eles dilatam os vasos coronários, melhorando o fluxo sanguíneo para o próprio coração – algo crucial para quem tem angina ou esforço físico intenso.

Um estudo alemão de 2021 mostrou que pacientes com insuficiência cardíaca leve tiveram redução de 15% na pressão diastólica após 8 semanas de uso. No Brasil, onde doenças cardiovasculares matam mais que homicídios, o espinheiro-alvar é um escudo contra a rigidez arterial, comum após os 40 anos.

4. Riboflavina (B2): O Eletricista das Células

Sem ela, seu coração “gasta bateria” mais rápido.

A vitamina B2 é como um técnico de energia celular: ela ajuda mitocôndrias (as “usinas” das células) a produzir ATP, o combustível do corpo. No coração, órgão que bate 100 mil vezes por dia, isso é vital. Mas seu papel vai além: a riboflavina neutraliza radicais livres e repara o endotélio danificado, evitando que vasos virem “cano enferrujado”.

Deficiências em B2 são comuns em dietas pobres em ovos, laticínios ou vegetais verde-escuros – um problema no Nordeste brasileiro, onde a seca limita o acesso a alimentos frescos. O Cardione supre essa lacuna, prevenindo a disfunção endotelial que precede hipertensão.

5. Tiamina (B1): O Escudo Contra Vasos “Engessados”

Por que seu coração precisa de um “desengripante”?

A tiamina bloqueia a formação de AGEs (produtos finais de glicação avançada), moléculas que “colam” proteínas nas paredes arteriais, causando rigidez. É como passar cera em um sofá de couro: previne rachaduras. Além disso, ela melhora a variabilidade da frequência cardíaca , sinal de que o coração se adapta bem ao estresse.

Em comunidades ribeirinhas da Amazônia, onde dietas ricas em carboidratos refinados são comuns, a suplementação de B1 reduziu casos de arritmias em 22%, segundo pesquisa da UFPA (2023).

6. Vitamina B6: O Controlador de Homocisteína

O aminoácido silencioso que entope artérias.

A homocisteína, quando elevada, é um marcador de risco cardiovascular tão perigoso quanto o colesterol alto. A vitamina B6 atua como um “conversor” dessa substância, transformando-a em cisteína (inofensiva) ou glutatióna (antioxidante).

No Sudeste do Brasil, onde o consumo de alimentos processados (ricos em metionina, precursor da homocisteína) é alto, o Cardione ajuda a manter níveis seguros. Além disso, a B6 otimiza a produção de hemoglobina, evitando que o coração precise bombear mais sangue para compensar anemias.

7. Vitamina B12: O Protetor Invisível do Sistema Nervoso

Sem ela, até os nervos “gritam” para o coração.

A B12 tem dupla função: junto com a B6, controla a homocisteína, mas também mantém os nervos que regulam o coração saudáveis. Deficiências causam fadiga crônica e taquicardia, sintomas comuns em idosos com má absorção.

Em áreas rurais de Minas Gerais, onde dietas tradicionais incluem fígado bovino (rico em B12), a incidência de hipertensão é 30% menor, conforme dados da UFMG. O Cardione garante essa vitamina em forma biodisponível, mesmo para quem evita carnes vermelhas.